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Paraganglioma Carotídeo.
Os paragangliomas (tumores glômicos, glomus) são lesões originarias das células parangaglionicas da crista neural. São tumores pouco frequentes, benignos, de crescimento lento e extremamente vascularizamos. Suas principais localizações no espaço carotídeo são: na bifurcação carotídea, em torno do gânglio do nervo vago, junto a base do crânio, no bulbo jugular e comprometendo simultaneamente a orelha média e bulbo jugular.
Sua incidência costuma ser entre 40 e 50 anos e tem uma predileção pelo sexo feminino. São o tipo mais comum de paraganglioma (60-70%) e 10% dos casos são bilaterais.
Cerca de 10% dessas lesões apresentam transformação maligna, 10% são secretores de catecolaminas e 10% estão associados a um padrão de herança autossômica dominante ou fazem parte de uma síndrome de neoplasia endócrina múltipla.
Sua mortalidade chega a 30% quando nenhum tratamento é empregado ao tumor do corpo carotídeo.
Suas principais queixas são presença de massa cervical de crescimento lento, consistente, não compressível e indolor, podendo também causar sintomas inespecíficos em 70% dos paciente como dor, disfonia, disfagia, dispnéia, sensação de pressão no ângulo da mandíbula, zumbido pulsátil, cefaleia e síncope.
• TC: Lesão de partes moles mal delimitada e ricamente vascularizara, com destruição permeativa das estruturas ósseas adjacentes, apresentando realce intenso no exame contrastado.
• RM: Sinal intermediário nas sequências ponderadas em T1 e hipersinal nas imagens ponderadas em T2, observando-se frequentemente imagens serpinginosas de ausência de sinal dentro da lesão em todas as sequências de imagem, característica da presença de vasos dominantes, associados a focos hemorrágicos, intratumoral, representados por focos de alto sinal (aspecto de sal e pimenta - identificação de vasos calibrosos no interior do tumor). O uso do contraste paramagnético evidencia sua hipervascularização.
O mais importante é o Schwannoma hipervascular, podendo ser também linfonodomegalia, cisto branquial, neoplasia da glândula parótida, neoplasia da tiroide, neurinoma, aneurisma da artéria carótida, nódulo tuberculoso ou outras metástases tumorais.
O tratamento de escolha é a ressecção cirúrgica podendo ter indicação de embolização prévia por meio de arteriografia.
ESPAÇOS cervicais supra-hioides e infra-hioides: espaço carotídeo - tumores benignos. In: CABEÇA e pescoço. 1. ed. [S.L.]: Elsevier, 2017. cap. 17, p. 649-650.
CABEÇA e pescoço: Base do crânio. In: RADIOLOGIA diagnóstica e prática: Manual da Residência do Hospital Sírio-Libanês. 1. ed. [S.L.]: Manole, 2017. cap. 2, p. 725-726.
PARAGANGLIOMA de corpo carotídeo: Análise de casos publicados no Brasil nos últimos 10 anos. Revista de Angiologia de Cirurgia Vascular, Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular-Regional do Rio de Janeiro, ed. 2, p. 22-30, 2017.
Dra Cecilia Miyake, Dra Ingrid Krichenko, Dra Maria Eduarda Pimentel Jabali
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